26.7.08

JORNAIS DE ALBERGARIA-A-VELHA

Os objectivos deste blog passam pela disponibilização na internet de informações sobre os títulos publicados na imprensa local de Albergaria-a-Velha. Por isso aqui incluimos o artigo de António Zagalo dos Santos publicado no "Arquivo do Distrito de Aveiro".

Títulos não mencionados no artigo:

- O Pregoeiro Literário
- Le Papillon - Semanário [02-07-1893 / 27-07-1893]

Lista de titulos que ainda não existiam à data de publicação do referido artigo:

--Revista Vouga [1931/1935]
--Revista Brisa - [Abril-1946 / Dezembro-1947]
--Beira-Vouga - [13-04-1941/13-08-1953]
--Beira-Vouga - [01-08-1962/28-03-1991]
--Arauto de Osseloa - [1972/1983]
--Beira-Vouga [Concelhos de Sever de Vouga e Albergaria-a-Velha] - [28-03-1991/]
--Jornal d’Albergaria - Quinzenário [19-02-1993/]
--Linha da Frente [Concelhos de Sever de Vouga e Albergaria-a-Velha]
--Jornal d’Angeja - Mensário [2004/]

Actualmente estão activos os seguintes títulos:

- Jornal de Albergaria - Quinzenário

- Beira-Vouga - Quinzenário

- Jornal D'Angeja - Mensário

19.7.08

Periódicos Regionais

Dentro de um ano conclui-se um século [120 anos em 2008] sobre o aparecimento dos dois primeiros jornais publicados com periodicidade e continuidade na nossa terra:

O primeiro foi a «Folha d'Albergaria» saído a 19 de Julho de 1888. Publicou doze números e não durou mais de três meses.

O segundo foi «O Movimento», começado em 1 de Dezembro de 1888. Veio a terminar 15 meses depois, com a saída do n.° 133. Era um bissemanário e foi um dos melhores jornais do concelho.

Tiveram vida curta, como se vê, mas outros se lhes seguiram, pouco depois e ao longo de todo um século.

Naquela época, a ânsia de saber e a difusão da instrução marchavam, lado a lado, em fúria romântica contra o analfabetismo. Nesse sentido, os periódicos regionais constituíam uma base fundamental e indispensável da informação regíonal, nacional e também internacional.Eram os veículos apropriados e, em muitos casos, únicos para levar às gentes das aldeias, vilas e mesmo cidades, e aos emigrantes, a notícia, o comentário, o ensinamento, a nota elegante ou necrológica da vida local.

Os jornais da Província eram um misto de gosto apaixonado e de duro sacrifício pela obra de difusão cultural que constituíam. Eram geralmente fruto de um trabalho dedicado e pertinaz de um pequeno grupo, apoiado, sempre em correspondentes assíduos, quase todos perdidos no anonimato do pseudónimo ou da maiúscula envergonhada. Sob a força aglutinante da coragem do Proprietário e da batuta do Director, eles escreviam a notícia e a crónica, a aspiração e a crítica, a poesia e a historiazinha ingénua, o ensaio e a divulgação, reclamavam e batiam-se como os cruzados afonsinos, com fé e coragem, pelo engrandecimento e expansão das suas terras.

E tudo desinteressadamente, quando não com prejuizo contínuo e malquerenças acumuladas.

Foi sempre assim entre nós, ao longo deste século. Praticamente nunca faltou um jornal e tantas vezes apareciam dois e três, contemporâneos úteis, desejados e apreciados.

Em Albergaria-a-Velha, terra de emigrantes, desde os primeiros periódicos do século passado que se encontra a notícia que lhes é dirigida, a nota que lhes diz respeito ou mesmo a correspondência e a crónica que de além-mar enviavam manchadas da cera da vela e das lágrimas da saudade com que foram escritas. Os jornais da nossa terra são um manancial espantoso para a compreensão do fenómeno -sociológico das bolsas albergarienses, a princípio, nos brasis, nas áfricas e nos orientes e, mais tarde, também nas américas e nas europas. O estudo da interacção e interrelação contínuas com os díspares estratos sociais dos nossos emigrantes terá um dia de ser feito se quisermos, conhecer a evolução da nossa gente. E os jornais são preciosa fonte de investigação.

Alburquerque Pinho / Beira Vouga nº 406 de 1 de Agosto de 1987

BEIRA VOUGA

BEIRA VOUGA: A PROFÍQUA CAMINHADA DE UM JORNAL (2)

No artigo anterior procurei dar uma visão da Segunda fase do «Beira Vouga», que agora entrou no seu 25.° ano. Mas, antes desta, teve uma outra fase com períodos igualmente brilhantes num contributo assinalável para a cultura e a vida da nossa região.

PRIMEIRA FASE: 1941 / 1953

O primeiro número saiu a 13 de Abril de 1941 e apresentava-se como «quinzenário defensor dos interesses da região. Tinha como «Director, editor e proprietário - Vasco de Lemos Mourísca», como «administrador - José de Oliveira Neves» e era «composto e impresso na Tipografia Vouga - Albergaria-a-Velha». Vasco Mourisca, então com 30 anos, tinha deixado a vida agitada e aventurosa das tertúlias e do Parque Mayer de Lisboa e o curso inacabado de Direito e fixara-se em Albergaria, na casa de seus pais. Espírito vivo, poeta e prosador já publicado, resolvera dedicar-se ao jornalismo regiona1ista, que vem a ser afinal a sua grande paixão até à morte. Tem uma maneira muito directa e muito pessoal de escrever e de fazer um jornal. E isso cativa e arrasta os leitores.

O «Beira Vouga» vai ser um jornal diferente e polémico,. informativo e combativo. São principalmente jovens os seus colaboradores, mas também há nomes, conhecidos no universo do pensamento nacional. Alguns dos que virão a ser dos mais assíduos colaboradores da segunda fase iniciaram-se neste primeiro período e aindaa gora continuam escrevendo com regularidade, como é o meu caso e o do Augusto de Lemos Henriques Pinheiro «Beira Vouga» é o nome mais feliz e significativo de todos os periódicos do nosso concelho. E por isso continua e continuará até se tornar no jornal com maior longevidade da vila, ultrapassando o já extinto «Jornal de Albergaria», que durou mais de meio século. O que terá originado o seu aparecimento?

Regressado à terra, enquanto acalmava dos excessos da vida lisboeta e preparava a conclusão do curso na Faculdade de Direito de Coimbra, Vasco Mourisca lançou-se nesta aventura nova e necessária ao seu espírito inquieto. É quea sua constante ânsia de mudança e o seu irrequietismo não se coadunavam com a vida estagnada molemente na Albergaria do início dos anos quarenta. O jornal iria ser a tribuna regional em que se reflectíria o pensamento do director e não fugiria ao clima da Guerra no degladiar violento entre os Aliados e os Alemães, cujas propagandas animavam as discussões de café entre os anglófilos e os germanófilos. Era o tempo em que ninguém de são espírito, nem a fiel BBC, na voz vibrante e irónica do Fernando Pessa, seria capaz de conceber a louca barbárie nazi. Então, no dia 13 de Abril de1941, já lá vão 46 anos, aparecia o «Beira Vouga», apresentando-se num longo artigo de fundo «Sinfonia de Abertura» com o seu programa e a afirmação do Director como discípulo de António Sardinha, defensor de «uma acção eminentemente cristã» e dos «interesses locais - o localismo».

O titulo do quinzenário, era assim justificado: «Escolhemos para título jornal «Beira Vouga», pretendendo com ele significar que não viemos só em defesa dos interesses da vila, mas, mais extensamente, nos de toda a região por onde o Vouga serpeia, argênteo e belo. É neste sentido que entendemos a palavra localismo supra-citada». A juventude, o entusiasmo e a capacidade do Director e do grupo de colaboradores de que sempre se rodeou conseguiram que o jornal ultrapassasse o período difícil da 2.a Guerra com regularidade nas suas 6 a 12 páginas, sensivelmente com o formato, que ainda hoje tem.

Entrado já no quarto ano de publicação, no n.° 71, aparece como Sub-Director - Delfim Álvares Ferreira, num ajuda, que procura conceder ao Director algum tempo disponível para concluir o curso de Direito e entrar na advocacia. Em 26 de Maio de 1946, passados já mais de cinco anos sobre o aparecimento do 1º número Vasco Mourisca abandona, a direcção do seu primeiro jornal.

No artigo «Adeus, Beira Vouga» anuncia que vai entrar na esfera de actividades da ALBA É o que efectivamente se verifica no n.° 99, de 15 de Dezembro. de 1946, em que surgem as indicações da mudança. Proprietário-Augusto Martins Pereira; Director - Albérico Martins Pereira; Editor -José Bertão Ribeiro; Redacção e Administração - Cavada Nova, Albergaria-a-Velha,Tel. 6. A composição e impressão continuam na Típ.Vouga.

No artigo de fundo - «Explícando», diz-se que o Dr. Vasco Mourisca, pela nova orientação que pretendeu dar à sua vida, viu-se perante o doloroso dilema: «ou acabar com o jornal, ou cedê-lo outrem. Ora numa terra como a nossa, onde tudo o que é necessário e útil parece estar subjugado a um fatalismo prejudicial, deixar morrer um jornal que prestou, incontestavelmente, bons serviços e os poderia continuar a prestar no futuro, seria coisa imperdoável que cumpria evitar.

Os proprietários das «Fábricas Alba»[ ... ], como amigos desta terra e impulsionadores costumados do seu progresso […] resolveram adquiri-lo». Era uma forma eufemística de disfarçar uma realidade constante na imprensa regional - a sua debilidade ou mesmo a sua ruína económica. Na verdade, o quinzenário vai continuar, embora com uma faceta diversa, com a maioria dos habituais colaboradores, incluíndo a constante presença do seu anterior director. Além disso era também a forma de caminhar do projecto ALBA que estendia a sua influência e distribuía o seu dinheiro, animando muitas dos sectores da vida albergariense. Que me lembre, até final dos anos sessenta, os proprietários da ALBA construíram os edificios do Cíne-Teatro Alba, do Hospital e da Sopa dos Pobres. Detiveram as direcções do Clube de Albergaria, da Misericórdia, dos Bombeiros e da Presidência e Vice-presidência da Câmara Municipal. Transformaram o Sporting Clube de Albergaria no Sport Clube Alba e o seu velho Campo das Laranjeiras no «Parque de Desporto e Recreio Alba» e a Banda Albergariense na «Banda Alba», contratando teinadores e regentes, jogadores e músicos de boa craveira para prestígio da empresa e da vila. E até construíram carros de corrida «Alba» que apareceram como magníficos vencedores em provas nacionais e internacionais.

A manutenção do «Beira Vouga» era a achega, sobretudo, cultural, para a obra realizada pela Família Martins Pereira, da qual Albergaria veio a beneficiar largamente em múltiplos aspectos. A partir do n.° 117, de 15 de Novembro de 1947, o jornal passa a ser composto e impresso, primeiro na Tip. Azeméis, Lda., de Oliveira de Azeméis e, depois de 1952, na Gráfica Aveirense, de Aveiro. A sua saída começa a tornar-se irregular e o número de páginas dimimui, prenunciando o seu fim próximo. Creio que a morte prematura de Américo Martins Pereira, em 1949, quando era um promissor Presidente da Câmara terá alguma coisa ver com este facto.

0 último número que conheço é o 177, de 13 de Agosto de 1953, Ano XII. No final da colecção existente na Biblioteca Municipal do Porto, encontra-se uma carta timbrada com o nome de Albérico Pereira, datada de 22 de Dezembro de 1955, em que o último Director do jornal informa, em resposta a um postal da Biblioteca, que o quinzenário foi extinto. Aqui deixo uma ideia da primeira fase do «Beira Vouga», fonte indispensável para a compreensão de uma época que marcou a profunda viragem que, neste século agora prestes a terminar, começou a marcar profundamente a nossa região.

Alburquerque Pinho / Beira Vouga nº 407 de 1 de Setembro de 1987

18.7.08

BEIRA VOUGA

BEIRA VOUGA: A PROFÍQUA CAMINHADA DE UM JORNAL (1)

[Beira Vouga] é o segundo em longevidade, pois teve uma primeira fase de 12 anos (...) até à sua extinção em 1953.

BEIRA-VOUGA

SEGUNDA FASE: DEPOIS DE 1962

Recomeçou com a 2ª fase em 1 de Agosto de 1962 e vai entrar agora no 25º ano como quinzenário regionalista, ímpar na informação, no combate, na divulgação, no estudo, defesa e conservação de tudo quanto diz respeito à nossa terra e à admirável região que a enquadra.

O nome é feliz e, por tal, perdurou. A obra é útil e por tal persiste. Mas nada disso teria acontecido sem a contribuição fundamental dos muitos que a ela ficaram ligados.

Há um quarto de século, o José Figueiredo, proprietário da Tipografia Vouga e o grande responsável pela manutenção da imprensa periódica de Albergaria, nos últimos sessenta anos, decidiu lançar, de novo, mais um jornal. Conservou o título do jornal desaparecido e convidou para director o Dr. Manuel Homem Ferreira, advogado, intelectual e político de projecção nacional, deputado da Nação.

Colaborador de vários jornais, entre os quais o anterior «Beira Vouga», este nosso conterrâneo tinha sido o director de «Brisa», a excelente «revista mensal de cultura, arte, regionalismo, cinema e desporto» de que José Figueiredo, era proprietário e que a Tipografia Vouga compunha e imprimia com inúmeras gravuras e o bom gosto habitual. Nela colaboraram alguns dos mais destacados vultos da vida literária e artística nacional. Era, por isso, o director que se impunha.

Na «Nota de Abertura» do «Beira Vouga», ao anunciar o ressurgimento do jornal, afirmava que «sob a direcão de um querido amigo atingiu, nesta região um plano de indiscutível relevo» e se iria procurar que o jornal fosse uma época de aridez em que vivemos, uma tribuna de franco convívio».

E assim sucedeu durante os doze anos seguintes em que o seu nome aparece como director, dinamizando vários dos antigos, colaboradores. Título e páginas com gravuras a cores, paginação correcta nas suas 8 a 12 páginas, foram também uma afirmação de José Figueiredo e da sentida experiência da Tipografia Vouga.

Entretanto, em 30 de Novembro de 1973, o número 210 aparece, surpreendentemente, sem a indicação do nome do director e editor e assim vai continuar, com uma saída irregular até ao n.° 214, de 10 de Abril de 1974, em que, finalmente, em fundo, com fotografia, aparece o elogio e a justificação para o abandono do Dr. Manuel Homem de Albuquerque Ferreira, «devido aos seus múltiplos afazeres».

No número seguinte, que surge a 20 de Maio, com o título em grandes letras vermelhas, ao alto de toda a 1ª página, comemorando o 25 de Abril, vem na última página, sob o cabeçalho anterior o nome do novo director e editor - Amaro Ferreira das Neves, um quase desconhecido no meio. Em pequena nota na página 3, se diz que é «licenciado em Letras (Ciências Históricas) douto Director da Escola Preparatória Conde D. Henrique e Intelectual de muito mérito». A sua designação devia-se ao cumprimento de uma obrigatoriedade legal.

Nunca me apercebi que o tal «mérito» perpassasse pelo jornal, no qual creio que o referido «Intelectual» não colaborava para além das notícias da própria escola que passou a incluir.

Talvez por isso e por alteração das exigências legais, a partir do n.° 237, de 30 de Junho de 1975, sem uma palavra para o despedimento desse exógeno director e sem qualquer explicação, aparece na direcção - Jorge Manuel Arede Figueiredo, neto do proprietário, o velho José Figueiredo.

O quinzenário vai prosseguindo, apesar das perturbações que chegam à Tipografia e nele se reflectem inegavelmente.

Ao festejar os 18 anos com o n.° 331, o «Editorial» «lamenta as dificuldades, pois se antes havia espinhos, como a censura, ( ... ) agora há calhaus», como a «subida de preços que atormenta todos e a Vida de um jornal».

É o resvalar. A saída começa a ser muito irregular e o fim aproxima-se, com pesar para os seus muitos leitores e colaboradores.

A perda, porém, não chegou a consumar-se. Há pouco mais de dois anos, o nosso conterrâneo Fausto Meireles e a empresa de que é sócio agarraram arrojadamente a iniciativa. Como Director dá início a uma nova era e, mais do que isso, não deixa perder este elemento imprescindível da cultura albergariense.

É um novo período na antiga e prestimosa imprensa regional. Porque sou colaborador assíduo, a minha apreciação sobre os dois anos decorridos será suspeita.

Mas creio bem que os leitores se terão apercebido da importância e valor desta etapa, do trabalho realizado e do contributo dado desinteressadamente a toda a região.

A afirmação de Fausto Meireles, no seu primeiro editorial «Vida Nova» inserto no n.° 355, de 15 de Abril de 1985, «ao retomar a periodicidade quinzena]» ( ... ) «Procurar-se á
satisfazer a exigência - que a nós próprios impomos - de o não deixar cair na rotina, mas, pelo contrário, relançá-lo em moldes novos» está a cumprir-se.

Quando a história desta época for feita, o «Beira Vouga», de Fausto Meireles, dela constará como fonte imprescindível.

Alburquerque Pinho / Beira Vouga nº 406 de 1 de Agosto de 1987


QUINZENÁRIO REGIONALISTA DO CONCELHO DE ALBERGARIA

Com este número completa-se um ciclo de 25 anos da segunda fase da vida deste jornal. Longe do nosso pensamento, há uns anos atrás, estar hoje a comemorar este efeméride com a responsabilidade da sua direcção, edição, e...

Quando em 1 de Agosto de 1962 ressurgiu o BEIRA VOUGA sob a direcção do Dr. Manuel Homem Ferreira, todos quantos gostavam da sua terra e apreciavam a cultura, puderam constatar que este não era um jornal «provinciano». Contava, para além da capacidade invejável do seu director, com uma colaboração variada e de alto gabarito. Sem falsa modéstia sabemos até onde vão as nossas limitações. Todavia, como director, orgulhamo-nos por poder contar com colaboração do gabarito intelectual e amor a esta causa que em nada deslustram os que há 25 anos tornaram este jornal num dos mais apreciados do Distrito de Aveiro. Competirá aos historiadores fazer reviver no presente, a importância do passado, com os olhos no futuro. (…)

Fausto Meireles – Editorial - Beira Vouga nº 406 de 1 de Agosto de 1987

É uma das publicações com vida mais longa de Albergaria-a-Velha, auto denominando-se "Quinzenário defensor dos interesses da região". Destacou-se pela informação, inconformismo e controvérsia, tendo por fundador e proprietário o Dr. Vasco de Lemos Mourisca e José de Oliveira Neves como redator e administrador. Teve início a 13 de abril de 1941, terminando a 6 de outubro de 1946, com o n.º 98, tendo como sub-diretor Delfim Alvares Ferreira e Fausto Manuel de Castro e Lemos Pinto como administrador. Era impresso na Tipografia Vouga, em Albergaria-a-Velha, e inicialmente composto por 8 páginas. Formato: 40x28.

A 15 de dezembro de 1946 reaparece, propriedade do Comendador Augusto Martins Pereira, tendo por diretor seu filho Albérico Martins Pereira e por editor o seu funcionário José Bertão Ribeiro, mantendo a mesma gráfica, terminando no n.º 177 de 13 de agosto de 1953.

Após um interregno de 9 anos, retoma a publicação a 1 de agosto de 1962 tendo como diretor e editor o Dr. Manuel Homem Ferreira, e José Figueiredo como proprietário e administrador. Nesta renovação propõe-se ser "uma tribuna de franco convívio", apresentando-se como "Quinzenário regionalista".

Dr. Amaro Neves surge de abril de 1974 a maio de 1975 como diretor e de 1975 a pelo menos 1982 é Jorge Manuel Arede Figueiredo quem o dirige. Com periodicidade irregular.

Fausto Meireles de Azevedo assume a direção no n.º 355, a 15 de abril de 1985, permanecendo até 28 de março de 1991. No seu editorial afirma retomar a periodicidade quinzenal, com o compromisso de não o deixar cair na rotina. Mantendo o formato há um aumento do conteúdo informativo e publicitário passando para as 10 páginas.

A partir dos anos 90, passa a ser um órgão de informação também do concelho de Sever do Vouga, tendo desde 1998 por diretor Augusto H . Silva, cargo que mantém até maio de 2005, e seu filho Dr. Edgar Jorge como subdiretor, sendo propriedade do Jornal Correio de Sever do Vouga, Ld.ª e impresso na Coraze, em Oliveira de Azeméis.

Lino Vinhal assume a direção do jornal em junho de 2005 e mantém-se até 2010, sendo propriedade da Rádio Soberania, Emp. de Comunicação, Ld.ª. Em 2007 apresenta-se como "Quinzenário regionalista dos concelhos de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha", pertencendo ao Grupo Media Centro, é impresso na FIG , Industrias Gráficas, de Coimbra. A partir desta data, Fernanda Ferreira torna-se diretora do jornal. Formato: 40x29.

Fonte: Arquivo CM Albergaria-a-Velha


1941-1946 VLM
1946-1953 AMP
1962-1974 MHF
1974-1975 AN
1975-1982 JMAF
1985-1991 FMA
1991-1998
1998-2005 AHS
2005-LV, FF, /etc)

Em 2007 comemorou o seu 46º aniversário. Actualmente pertence ao Grupo Média Centro e abrange os concelhos de Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga.



A VOZ DE ANGEJA


A VOZ DE ANGEJA - Semanário, órgão dos interesses de Angeja e do Concelho. Saiu em 29 de Julho de 1906 e terminou em 20 de Maio de 1911, com o n° 250. Formato: 0,28X0,45. Director e redactor principal: Camilo Rodrigues-Administrador L. Pádua e editor Tomás de Pinho Ravara. Tipografia do Largo do Espírito Santo, Aveiro. Do n° 20 em diante, passou a administrador A. S. Pouco depois, desapareceu o nome do editor, que só aparece com o número 221, figurando então Guilherme Dias Capela no cargo.

O VESICATÓRIO

O VESICATÓRIO - Decano dos periódicos locais, político verrinoso. Publicaram-se 12 números mensais, tendo o primeiro a data de 1 de Maio de 1864. Saía de um velho prelo de madeira, no Convento de Serem, sendo gratuita a sua distribuição, que era clandestina e de noite. Veio a saber-se, depois, quem eram os redactores, compositores e impressores: - António Augusto Henriques Ferreira; Padre Manuel Ferreira Varela; Manuel Joaquim Santiago, de Sagadães, e Augusto Avelino Pinto Vítor. O seu formato era igual ao de uma folha de papel almasso: 0,31X21.

TRIBUNA LIVRE

TRIBUNA LIVRE – [1910-1913]

O TRAQUINAS

O TRAQUINAS - Quinzenário noticioso, literário e humorístico, que se imprimia na Tip. Silva. Apareceu em 4 de Abril de 1920 e findou com o nº 17, em 2 de Fevereiro de 1922. Director - Álvaro Faca ; redactor - Viriato da Costa Vidal; secretário - Evaristo Ferreira ; administrador - Mário Pinheiro e editor Filipe Geraldo. Com o n° 4, houve mudança no pessoal e assim Geraldo passou a director e editor, Evaristo Ferreira foi promovido a redactor e na administração ficou o mesmo. Dois números depois, nova alteração se deu no pessoal e ficaram assim os papéis: na direcção - Álvaro Faca; Viriato Vidal - na redacção, e Geraldo, editor. Formato: 0,29X0,44.

O TIMBRE

O TIMBRE - Semanário independente, que saía aos domingos, aparecendo o primeiro número em 4 de Outubro de 1891. Era impresso na Tipografia Gutenberg, de Águeda.
Com o n° 23, apareceu como sendo de Águeda e lá continuou até ao n° 50, de 11 de Setembro de 1892, com que terminou.Foi seu administrador - Luís José Rodrigues de Almeida. José Maria dos Santos Trinta foi o editor. Formate: 0,24X0,38.

A SITUAÇÃO

A SITUAÇÃO - Semanário independente, tratando a política, letras e factos e que se publicava aos domingos. Era impresso em Lisboa e começou em 11 de. Outubro de 1892 e terminou em 30 do mesmo mês e ano, com o nº 3. Directores foram: Domingos Guimarães (João Azul) e Monteiro de Barros. Editor - Napoleão Luís Ferreira. Leão. A redacção era na rua do Arco do Bandeira, 70, Lisboa. Jornal bem redigido. Formato: 0,25X0,40.

O MOVIMENTO





O MOVIMENTO - Bi-semanário, impresso em Tip. própria de José Matias Marques de Lemos, da casa que era dele e hoje é o Clube. Publicava-se às 4.ªs e sábados, começando em 1 de Dezembro de 1888 e terminando com o número 133 em 2 de Abril de 1890. Redactores foram, até ao número 26, Patrício Teodoro A. Ferreira e Francisco António de Miranda, administrando-o Manuel de Oliveira Campos Júnior. Formato:0,25X0.39.


A RELIGIÃO DA MULHER

A RELIGIÃO DA MULHER – [Começou em 24/12/1890 [ou 26/4/1890?]; Dir. Maria Emilia de Oliveira]



Referenciado em várias obras:


- "O legado educacional do século XIX" de Dermeva Saviani (2006)


- "Imagens da mulher na imprensa feminina de oitocentos: percursos de modernidade" de Ana Maria Costa Lopes (2005)

POVO DE ANGEJA


POVO DE ANGEJA.[ Quinzenário que durou de 27-12-1924 a 31-10-1932, dirigido pelo Dr. Santos Reis]
O jornal publicou-se com bastante irregularidade e terminou com o n.º 176, em Outubro de 1932. Este publicou-se em simultâneo, com o despertar de Angeja, que reapareceu a 27 de Março de 1927, o periódico agora denominado“Quinzenário independente e defensor dos interesses regionais”
O periódico não passou do nº5, terminando a 29 de Maio do mesmo ano.

A MOCIDADE

A MOCIDADE - Folha literária, que iniciou a sua publicação em 1 de Junho de 1883.

MORALIZADOR

MORALIZADOR - Saiu apenas o primeiro número, em 30 de Agosto de 1928, impresso na Tip. Luso, de Aveiro, e sendo seu proprietário o Dr. Santos Reis e director e editor Manuel José da Costa Guimarães. Substituiu o POVO DE ANGEJA. Parece que de moralizador teve apenas o nome. Formato: 0,28 X 0,42.

O MEXERIQUEIRO

O MEXERIQUEIRO - Semanário e folha humorística ao preço avulso de dez reis. Impresso na Tip. do Correio de Albergaria, não indicava nomes de redactores, editores, nem o local da redacção. Trabalho dos rapazes de então, saíram apenas três números. O primeiro publicou-se em 14 de Março de 1897, e o último em 19 de Setembro do mesmo ano. Formato: 0,14 x 0,19.

JORNAL D'ALBERGARIA


JORNAL D’ ALBERGARIA - Semanário independente, impresso em tipografia própria. Começou em 13 de Maio de 1911 e ainda continua. Director, primeiro, Domingos Guimarães, redactor Eugénio Ribeiro e secretário e editor Albérico Ribeiro.
Domingos Guimarães, porque o jornal se envolveu em negócios políticos, abandonou o lugar no n° 11, sendo substituído no n° 12 por Eugénio Ribeiro; Albérico passou a redactor e editor e Manuel Silva tornou conta da administração. Quando o nº 140 apareceu, trouxe Albérico como director, editor e proprietário, e Mário I.. Ferreira como secretário.
Retirando-se o director para Lisboa, em 1919, Eugénio Ribeiro tomou-lhe o lugar, o que aconteceu com o n° 410, que apresentou cabeçalho novo. Novamente reassumiu Albérico o seu lugar com o n° 488, passando o jornal a ser «defensor dos interesses do concelho».
No nº 754, dizia-se: «periódico independente, fora e acima dos partidos, defensor dos interesses do concelho e da região da Beira-Vouga.
Teve como secretários António da Maia Mendonça e A. A. de Carvalho. Nos primeiros tempos, aparecia às vezes com 6 e 8 páginas; mais tarde, aparecia muitas vezes apenas com duas.
Formato: 0,28X0,44.
1911 (ano 1, nº1)
1970 (ano 58, nº2182 )
A partir de 1993 passou a ser publicado o "Jornal de Albergaria" que ainda está activo.

GAZETA DE ALBERGARIA

GAZETA DE ALBERGARIA - Semanário republicano-democrático, impresso primeiramente, na Tip. Cirne, de Estarreja, e depois com o n° 14, na Tip. Vouga, de Albergaria. Saiu o primeiro número em 19 de Dezembro de 1925 e terminou em 3 de Janeiro de 1931, publicando-se 220 números. Foi seu primeiro director Delfim Alvares Ferreira, redactor Leandro Ferreira e secretário Manuel Mourisca. Um ano depois, foi seu director Álvaro Faca e depois apareceram Fernando Tinoco e Leandro Ferreira.

O DESPERTAR DE ANGEJA


O DESPERTAR DE ANGEJA - Semanário independente, noticioso e literário, impresso na Tipografia Progresso, de Aveiro. Começou em 4 de Janeiro de 1924 e terminou com o nº 50 em 11 de Janeiro de 1925. Direcção, editores e proprietários, Dr. Ricardo Souto - A. M. Nogueira - Camilo Rodrigues - Manuel Araújo e Adelino Bastos. Formato: 0,27X0,40.
Mais tarde, com o fim de atacar o Dr. Santos Reis, apareceu com o mesmo nome um quinzenário, que se dizia independente e defensor dos interesses de Angeja. Foram seu redactor, proprietário e editor Arménio Martins e secretário da redacção C. Meneses Leite. Saíu o 1º número em 27 de Março de 1927 e terminou em 29 de Maio do mesmo ano (N° 5). Impresso na Tip. Progresso, de Aveiro, sendo a redacção na rua do Guedes, 5, 3°, em Coimbra. Formato: 0,29X0,46.

FOLHA DE ALBERGARIA

FOLHA DE ALBERGARIA - Semanário imparcial, noticioso e comercial, impresso na Imprensa Aveirense. Saíu em 19 de Julho de 1888 e terminou em 14 de Outubro do mesmo ano, havendo-se publicado apenas 12 números. Redactor e proprietário - João Luís de Resende. Formato: 0,25 X 0,36.

A DEMOCRACIA DO VOUGA

A DEMOCRACIA DO VOUGA - Semanário democrático, que apareceu em 11 de Junho de 1915 e terminou em 1 de Junho de 1917. Director, editor e proprietário - João Luís de Resende, O n° 72 apareceu com o nome de Maria Emília de Resende, como redactora. Em virtude de um conflito de que resultou a morte de Carlos Leandro, com o processo crime, que foi dos mais célebres da comarca, terminou este jornal. Formato: 0,30 X 0,48.

CORREIO DE ANGEJA E ALBERGARIA


CORREIO DE ANGEJA E ALBERGARIA - Semanário, que defendia os interesses do concelho. Este jornal foi a fusão de dois: Correio de Albergaria e Voz de Angeja. Principiou em 3 de Junho de 1911, com o n° 458 do Correio, e findou em 24 de Abril de 1915, com o n° 705. Proprietário, director e Redactor - Camilo Rodrigues. Tipografia própria. Formato 0,39X0,58.

CORREIO DE ALBERGARIA

CORREIO DE ALBERGARIA - Semanário independente, impresso em tipografia própria. Começou em 3 de Dezembro de 1896 e suspendeu em 13 de Abril de 1899, com o n° 122. Foram seus redactores o Dr. Eduardo Silva e João de Pinho. Reapareceu em 14 de Março de 1901 sob a direcção do Dr. António de Pinho e assim se manteve até 30 de Janeiro, de 1908, findando com o nº 356 desta série ou 478 da numeração geral.
Vendida a tipografia para Angeja, ali continuou até 18 de Maio de 1911, tendo como redactores Camilo Rodrigues e Eugénio Ribeiro. Formato: 0,35 X 0,32 - 0,40 X 0,57.

O CONDOR

O CONDOR - Gazeta humorística, que não indicava redactores, editor nem tipografia. Era impresso na Tipografia do Correio de Albergaria e os seus redactores, que assinavam com pseudónimos, foram Daniel de Pinho, Eugénio Ribeiro e Cassiano Barreto. Saíu apenas um número, em 7 de Abril de 1901. Formato: 0,15X0,22.

CONCELHO DE ALBERGARIA / O PROGRESSO D' ALQUERUBIM

O progresso d'Alquerubim
CONCELHO DE ALBERGARIA [a partir do nº 14 mudou de nome para O PROGRESSO DE ALQUERUBIM] - Semanário literário-noticioso, defendendo o partido democrático local e de Alquerubim. Apareceu. em 28 de Outubro de 1911 e até ao n° 13 (20 de Janeiro de 1912) conservou o mesmo nome. Dirigiu-o o Dr. José Nogueira Lemos, sendo redactores José Dias Aidos e Vítorino P. Tavares. No n° 3, declarou-se republicano radical e no n° 7 António Augusto de Miranda substituiu o primeiro director. Impresso na Minerva Central, Aveiro, Formato: 0,28X0,46. Reapareceu em 5 de Julho de 1917 e terminou, com o nº 193, em 21 de Junho de 1919. Foi seu director e editor, até ao n° 51, o Sr. António Augusto de Miranda, daí até ao n° 80, António Lebre e depois José Dias Aidos, sendo redactores Vicente Faca e António José Pereira. Teve Tipografia própria, nas Cruzes, que mudou depois para a Rua de Gonçalo Eriz e depois ainda para o Largo da República. Era semanário republicano. Formato: 031 X 0,46.


http://purl.pt/24346

O progresso d'Alquerubim / dir. António Augusto de Miranda. - A. 1, nº 15 (3 fev. 1912) - a. 3, nº 106 (8 Nov. 1913 ;Nº extra (12 jan. 1916) - nº extra (5 out. 1916). - Alquerubim : David Pereira Lemos, 1912-1916. - 44 cm

O CLAMOR

O CLAMOR - Semanário, orgão político-noticioso. Apareceu em 8 de Agosto de 1891 e findou em 27 de Fevereiro de 1892, com o n° 30. Impresso na Tipografia local. No primeiro número, não indicava quem era o redactor e apenas na 4ª página, ao fundo, Napoleão Luís Ferreira se inculcava seu editor. Já no segundo número, como director e proprietário se anunciava que era João Luís de Resende. Formato: 0,26X0,40.

O CAFETEIRO

O CAFETEIRO - Publicou se em 20 de Maio de 1925 - número único, apenas com duas páginas, saído da Tipografia Silva. Era uma troça a António Silva, proprietário, então, de um café local. Formato 0,23X0,32.

O BINÓCULO

O BINÓCULO - Quinzenário noticioso, literário e humorístico. Principiou em 1 de Abril de 1917 e findou, publicados 46 números, em 1 de Abril de 1919. Director- Francisco Ferreira da Silva; Redactor-João de Matos; Secretários - Mário Pinheiro e Gualberto Lemos; Administrador - Alfredo Campos, e Gerente - Guilherme Pedro. Editor - João Moreira. Foi o jornal da rapaziada de então. Formato: 0,21 X 0,31.

O BOUQUET DE ANGEJA

O BOUQUET D' ANGEJA - Semanário literário, impresso na Imprensa Real, da P. de S.ta Teresa, no Porto. Redacção na Rua dos Caldeireiros, 250, da mesma cidade. Teve início em 8 de Maio de 1887 e terminou em 15 de Fevereiro de 1888, com o n.º 58.

Quando apareceu o n° 20, passou a chamar-se GAZETA DE ANGEJA (20 de Julho de 1887) e com esse título findou. Foi seu director e redactor o então terceiranista de medicina, Ricardo M. Nogueira Souto. Teve muito boa colaboração. Formato: O,17X0,39.

O ARTISTA

O ARTISTA - Jornal humorístico, literário e noticioso. Dentro da República, conservador. Saiu em 29 de Setembro de 1915 e terminou, oito números depois, em 19 de Janeiro de 1916. O seu director e editor, José Henriques de Almeida, fê-lo um jornal de combate e nele a má-língua armou arraiais. Formato: 0,19X0,30.

O ANUNCIADOR

O ANUNCIADOR - Saíu apenas um número, em 31 de Março de 1920. Director e editor António P. Gomes e administrador sua Esposa Maria Vitória Gomes. O Gomes era dentista, natural da ilha da Madeira.

O ALBERGARIENSE

O ALBERGARIENSE - Semanário das sextas-feiras, imparcial, literário e noticioso. Saiu o primeiro número em 3 de Junho de 1892 e findou com o n° 152 em 1 de Junho de 1895. Publicou-se sob a direcção de José Augusto Henriques Pinheiro, que era também administrador. Tipografia própria. No suplemento ao último número, deu a razão do seu termo: - O Juiz da comarca, que era o Dr. António de Oliveira Guimarães, não permitia a publicação dos anúncios dos inventários orfanológicos. - Morreu de inanição. Formato: 0,24X0,38.

JORNAIS E REVISTAS DE ALBERGARIA-A-VELHA

IMPRENSA PERIÓDICA DO DISTRITO DE AVEIRO

JORNAIS E REVISTAS DE ALBERGARIA-A-VELHA

Artigo de António Zagalo dos Santos no "Arquivo do Distrito de Aveiro".

Nota: Devemos estes apontamentos, que quási ipsis verbis copiámos, à gentileza do Ex.mo Sr. Dr. António de Pinho, de Albergaria, curioso, também, destas antiqualhas.

Seguindo os seus apontamentos, damos aqui - O Vesicatório - como de Albergaria, folha que encontrámos como de Águeda no “Jornalismo Português” de A. X. da Silva Pereira. Também aqui mencionamos, embora da lista em referência não conste, A Mocidade, porque a vimos no referido livro.